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Eu não sou normal. Mando torpedo de madrugada pra quem eu sinto falta. Me apaixono pelas pessoas erradas, Moro no Paraná , 20 anos , funk e reggae , rosa shock , lucky strike , noite , frio , meus melhores amigos e até algum tempo atrás qualquer garrafa com mais de 20% de alcóol , muita auto confiança e pouca consideração com o sentimento dos outros impaciênte, anciosa e autêntica Troco refrigerante por água. Sou uma caixa de surpresas. Não espere nada de mim.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Há um traço de dor por trás desse brilho. Há uma rosa florindo, mas encima há um trilho. Há uma marca ancestral no peito do filho. Há tanto amor em mim, mas é tão maltrapilho. Eu tentei te tirar dessas partidas, mas talvez eu só consiga ser uma de cada vez. Eu esmigalho por você, me embaralho, despedaço e caio em sequência como se fosse o seu castelo de cartas mais alto. Como se, por um sopro, eu me levasse embora contra a própria vontade. Como se, por um descuido, eu deixasse de te alcançar. Sei que poderia ser qualquer uma das minhas versões. No entanto, me engasgo e só consigo ser simples. Você me falava em dia de primavera que adorava colher para despetalar e eu não entendia porque eu não tinha medo de você, se me chamava de minha flor. Tantas fugas as nossas, não é, meu bem? Sinto minha mão agarrada à sua, escorregando lentamente até chegar às pontas dos dedos, até você se desprender de mim, até que só me reste o vazio. Mas há um presente no meio dos escombros. Há um sorriso entre tantos tombos. Há um milagre dentre os meus assombros. Há algodão no peso dos ombros. O nosso amor está guardado a sete palmos do céu. Eu te perco quantas vezes for preciso, só para te encontrar de novo. Eu me acabo em outra promessa, só para depois refazer você em mim. Há, meu bem. Há história com belo final por trás da cortina.

Gostoso mesmo é quando tudo acontece por acaso. Sem data, sem horário, apenas coincidências, ou então destino.

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